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| Publicado em: 2008-10-13 | |
| Consultas de Macrobiótica | |
O dr. Carlos Ventura atende à 3ª de manhã para consultas nutricionais segundo o regime alimentar macrobiótico. Consultas de Orientação Macrobiótica
As consultas de orientação Macrobiótica destinam-se a enquadrar um regime alimentar de forma individualizada. De acordo com o clima em que o sujeito habita, sua actividade e idade. Os alimentos estão devidamente qualificados de acordo com o seu valor energético (carga energética mais positiva - Yang ou negativa – Yin) e são relativamente quantificados para proporcionar um regime alimentar saudável.
Em termos terapêuticos, o consultor alimentar tem de exercer um diagnóstico à saúde do utente de forma cuidada e pormenorizada, aconselhando o regime alimentar mais adequado ao utrente.
A Alimentação Macrobiótica Padrão
O regime de alimentação Marobiótica Padrão foi desenvolvido pelo o japonês Michio Kuchi e consiste na atribuição de um regime alimentar standard do qual cada individuo poderá partir para adequar à sua natureza.
50 a 60% de cereais integrais: arroz integral, cevada, millet, aveia, milho, trigo, centeio, trigo sarraceno, cuscuz, bulgur, flocos de aveia, flocos de cevada, carolo de milho, massas, pão, crepes, panquecas, etc.
Sopa deve ser consumida 1 a 2 vezes por dia. As sopas são em geral de vegetais mas podem também incluir cereais, leguminosas, algas, peixe. A sopa de Miso ou sopa de pasta de soja, devido aos efeitos benéficos que o miso tem na reconstrução da flora intestinal, torna-se bastante aconselhável.
25 a 35% de vegetais, crus ou cozinhados de diversas formas
10 a 15% de leguminosas, derivados das leguminosas e algas. As leguminosas incluem grão de bico, lentilhas, feijão azuki, feijão frade, feijão catarino, feijão manteiga, derivados das leguminosas como tofu, tempeh, natto, seitan.
As algas utilizam-se em pequena quantidade neste regime, cozinhadas em conjunto com os vegetais, leguminosas ou cereais. As algas para uso regular são: wakame, kombu, aramé, hiziki, nori entre outras.
A Alimentação Macrobiótica Padrão inclui em quantidades variáveis os seguintes alimentos:
Sementes e oleaginosas – sementes de sésamo, de abóbora, de girassol; amendoins, amêndoas, pinhões, nozes.
Frutos da estação e da área geográfica em que vivemos – maçãs, pêras, morangos, castanhas, pêssegos, melão, melancia, uvas, etc.
Peixe, preferivelmente de carne branca – pescada, linguado, robalo, cherne, dourada, tamboril entre muitos outros.
Bebidas diversas, em especial chás tradicionais, cafés de cereais, sumos de vegetais ou de frutos. Se se gozar de boa saúde ou em situações especiais, pequena quantidade de bebidas alcoólicas como cerveja, vinho ou whisky de malte.
Óleos e temperos como óleo de sésamo, de girassol, de milho, azeite e temperos como vinagre de arroz, vinagre de ameixa, gengibre, algumas ervas aromáticas entre outros. Os óleos devem ser de primeira pressão a frio e não extraídos a altas temperaturas com solventes químicos à base de petróleo (a maioria dos óleos no mercado).
Condimentos para uso de mesa, se bem que utilizados em quantidades mínimas, são bastante importantes em especial se houver problemas de saúde; os condimentos principais são gomásio (sementes de sésamo com sal), umeboshi (pickle de ameixa), tekka (condimento produzido a partir de diferentes raízes), sementes de sésamo, condimento de cebolinho e muitos outros.
Na prática macrobiótica considera-se que os alimentos a evitar ou a usar muito esporadicamente são: carnes vermelhas ou brancas, ovos, produtos lácteos, açúcar, vegetais e frutos de origem tropical, café e chá preto, alimentos refinados e quimicalizados.
A Culinária macrobiótica
Parte integrante do regime macrobiótico é a culinária daí ser aconselhável assistir a aulas de cozinha, consultar livros de culinária e pedir ajuda a pessoas mais experientes se desejar encetar uma alimentação deste tipo.
60 euros a primeira consulta, 40 euros as restante
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